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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

MARIA DE LOURDES CARNEIRO DA SILVA

 

 

Biografia originalmente publicada em 1985:


Nascida na cidade de Guarabira – Paraíba, Brasil.
Iniciou na poesia em 1967, tendo guardada 390 poesias e poemas, aguardando oportunidade para publicação.

 

 

 

 

ANTOLOGIA DE POETAS DE BRASÍLIA.   Rio de Janeiro, DF: Shogun Editora e Arte Ltda, 1985.  140 p.  Coordenação editorial: Christina  Oiticica.

[Este exemplar foi doado por Carlos Edmundo da Silva Arnt, que tem seu poema na p. 27, para a biblioteca da Caixa Econômica, de Brasília, em 1985. A empresa se desfez do acervo e este exemplar foi para a livraria “sebo” de nosso amigo José Jorge Leite de Brito, que por sua vez nos doou um lote de livros para ajudar na montagem de nosso Portal de Poesia Ibero-americana, em 2021. A editora explicava: “Se você é um autor novo e quer editar seu trabalho, fale com a gente.”, na intenção de promover a criação literária entre os jovens. ]

 

 

APELO DE UM FETO

 

Mãe, me deixe continuar crescendo dentro de teu ventre
Aqui é aconchegante, tão quente
No abrigo de teu corpo, eu sou tão feliz...
Me deixe mãe, nutrir-me com teu sangue,
Divide comigo o teu pulsar,
Me deixe beber um pouco da tua vida
Depois que eu nascer prometo,
Só vou te alegrar...
Ah! mãe, eu sei que tu sabes o quanto eu desejo
Conhecer as belezas deste mundo,
Mas o meu desejo maior e mais profundo
É fazer a tua vida mais feliz.
Mas me deixe ver o céu, sentir o vento,
Se eu puder nascer, quer viver cada momento
Somente para agradecer-te minha vida...
Me deixe existir mamãe querida,
Poupe a minha vida, pois preciso
Cumprir como tu, minha missão...
É maravilhoso mãe, estar tão perto do teu coração
E saber que nele guardas tanto amor.
É bom estar aquecido com o teu calor,
Esse calor que eu necessito para viver...
Não me expulse do teu corpo, mãe,
Eu não quero morrer
Antes de para o mundo ter nascido
Quem te pede suplicante
É o teu filho querido.
Que desejaria nunca ter que suplicar...
Mas eu te peço e te imploro mamãezinha,
Poupe esta vida, vida que é minha
Não me negue o direito que eu tenho de te amar.

 

 

*

 

VEJA  e LEIA outros poetas do PARAÍBA   em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/paraiba/paraiba.html

 

Página publicada em fevereiro de 2021


 

 

 
 
 
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